Fotografia de produtos para fotógrafos amadores
Dominar a fotografia de produtos é trabalho para anos de estudos e experiência dos profissionais da área. No entanto, existe uma série de princípios básicos fundamentais para obter sucesso com fotos de produtos que estão disponíveis para qualquer um. E se você faz parte da parcela de empreendedores que contam com a internet para vender o seu produto, mas não tem, ainda, um orçamento para bancar um fotógrafo profissional, conhecer esses princípios pode fazer toda a diferença no seu gráfico de vendas.
A fotografia de produtos, também conhecida por still, do inglês "quieto", parte do princípio que a cena a ser fotografada se encontra parada, estática. Para aqueles que conhecem o básico sobre câmeras fotográficas, esta informação é suficiente para se preparar para uma configuração que não se preocupe com o tempo de captura da imagem, uma vez que a cena não se move. Também serve para ligar o alerta da necessidade de um tripé para capturas sem tremor.
Os princípios para uma boa fotografia de produtos consideram, além do básico para qualquer fotografia como luz, sombra e montagem da cena, as propriedades do objeto a ser fotografado. Uma boa foto de produto é aquela que preserva as características do objeto fotografado, realçando seus pontos positivos e dando destaque para as propriedades reais do item. Por isso, estudiosos da fotografia dividem os produtos em três tipos de acordo com o seu tipo de superfície e seu comportamento com os raios de luz. Para cada tipo de superfície, um conjunto de regras será aplicado para garantir uma foto ideal do produto.
Tipos de produtos:
1. Translucido:Objetos com superfície que deixam a luz passar, como é o caso de vidros ou líquidos claros. Exemplos: garrafa de bebidas, taças, etc.
2. Opaco: Objetos com superfície que tendem a absorver a luz emitida sobre ele. São considerados os objetos mais simples para fotografar. Exemplos: Pele humana, tecido, madeira, etc.
3. Reflexivo: Objetos que refletem os raios de luz emitidos sobre ele, como é o caso de metais e espelhos. Exemplos: Joias, talheres, etc.
Além destes, existem ainda os produtos mistos, que podem apresentar um ou mais tipo de superfície como e o caso de espelhos com moldura de madeira ou garrafas de vinho tinto. O importante é perceber que para cada tipo de objeto, uma cena ideal devera ser montada com o jogo de luz, rebatedor e ângulo ideal para registro do objeto. Quanto maior o objeto fotografado, mais luz, espaço e extensão dos refletores será exigido.
Quanto mais reflexivo o objeto for, maior será a preocupação com o espaço em que ele está inserido. Uma vez que eles se comportam como espelhos, para que o resultado final não sofra interferência de outros objetos presentes na cena é ideal que se isole ao máximo o objeto fotografado.
Já no caso de objetos translúcidos, a preocupação é que o objeto não desapareça na cena. Para valorizar a transparência costuma-se usar uma contraluz ou iluminar apenas o fundo utilizando rebatedor para suavizar o efeito e compensar a luz em outros ângulos.
Por fim, considerados os mais simples para registro, uma boa foto para objetos opacos deve levar em consideração suas cores, texturas e design para ressaltar sua identidade.
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